Em maio ainda deve ocorrer pressão dos preços dos alimentos, de vestuário e de despesas e cuidados pessoais. A previsão é do coordenador do curso de Economia da Universidade Positivo, Lucas Dezordi. ‘’A inflação não deu trégua em abril. Vai continuar pressionada em 2014 com a energia elétrica, vestuário, alimentos e habitação que são itens essenciais’’, disse. Ele prevê que a inflação feche este ano próximo de 6,5%.
O economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Fabiano Camargo da Silva, acredita que a inflação neste ano feche um pouco abaixo de 6,5%. Ele destacou que, apesar do aumento menor em relação a março, os alimentos continuaram pressionando em abril. O economista lembrou que, para maio, o mercado prevê uma inflação de 0,48%.
Capital
Na capital paranaense, o IPCA superou a média nacional pelo segundo mês consecutivo e fechou abril com alta de 0,88%. O índice foi o terceiro maior registrado no País, atrás apenas de Porto Alegre e Fortaleza, ambos com inflação de 1,08%. O aumento das despesas com alimentação e bebidas foi o que mais contribuiu para a elevação da inflação em Curitiba em abril, com aumento de 1,84%. Além disso, ocorreram aumentos significativos em saúde e cuidados pessoais (1,33%) e habitação (1%). No acumulado do ano, a inflação em Curitiba chegou a 3,06% e, nos 12 meses, a 6,63%. (A.B.)
Fonte: Folha de Londrina, 12 de maio de 2014; fetraconspar.org.br