Segundo o Dieese, foi a segunda maior variação do país para o período.
Quilo da batata ficou 30% mais caro para os consumidores da cidade.
O custo da cesta básica para quem mora emCuritiba ficou 11,8% mais caro nestes quatro primeiros meses do ano, de acordo com o levantamento divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado nesta quinta-feira (8). A variação foi menor apenas do que a registrada em Brasília, onde os consumidores viram os preços subirem 14,43%. Já no acumulado dos últimos 12 meses ficou em 13,16%. A pesquisa é realizada em 18 capitais brasileiras.
Ao se analisar o comportamento dos preços em abril, registrou-se aumento de 1,88%. O percentual representa um alívio em relação ao mês anterior, quando a variação foi de 12,29%.Em abril, a batata foi o produto que ficou mais caro nos mercados e feiras de alimentos de Curitiba, uma vez que preço do quilo subiu 30%. Com uma variação menor, 5,6%, a banana foi o segundo item da lista que ficou mais caro. Em terceiro lugar, está o quilo da carne cujo preço subiu 5,6%.
Em sentido oposto, o preço do quilo do tomate caiu 17,6%. Também caiu o preço do quilo do arroz, 3,06%, da farinha, 0,93%. O único produto que não sofreu variação de preço foi o açúcar.
O levantamento do Dieese acompanha a variação dos preços da carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga.
Diante dos preços cobrados, de acordo com o Dieese, uma família curitibana composta por um casal e duas crianças gasta R$ 1.007,19 com alimentação. Para um trabalhador, o custo da cesta básica cai para R$ 335,73. Por isso, a pesquisa indica que o salário mínimo no mês de abril deveria ser de R$ 3.019,07 para ser suficiente para suprir as necessidades de um trabalhador e da família dele com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.
Fonte: G1, 09 de maio de 2014; fetraconspar.org.br