As Centrais Sindicais e o Dieese retomaram na manhã de ontem (11) a série de reuniões para debater as reformas propostas pelo governo e também o projeto de lei, atualmente no Senado, que visa liberar geral a terceirização.
A reunião contou com a participação de representantes das Centrais
Coordenado por Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Dieese, o encontro, na sede da entidade, em São Paulo, teve presença de representantes da CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CGTB, CSB e CSP-Conlutas.
Temas - Basicamente, os temas tratados foram reforma da Previdência, reforma Trabalhista e PL das Terceirizações. A preocupação dos dirigentes, assim como do Dieese, é definir uma agenda de ações que inclui um grande Seminário sobre Seguridade social. Há entendimento, também, de que o sindicalismo precisa entrar com força no debate acerca dos três assuntos.
Nova Central - José Calixto Ramos, presidente da CNTI e da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, ponderou: “Temos três caminhos a seguir. Ser radicalmente contra, deixar o Congresso decidir sozinho ou definir nossa posição e debater com governo e Congresso”.
José Calixto Ramos, presidente da CNTI e da NCST
CTB - Dirigente bancário e presidente da CTB, Adilson Araújo lembrou que o sindicalismo tem a sua própria pauta, definida na Conclat 2010 e em seguidas reuniões das Centrais, com presença do Dieese e também do Diap. “Vamos nos concentrar só nas propostas do governo ou reafirmaremos nossas próprias propostas?”, questionou.
Fonte: Agência Sindical, 12 de janeiro de 2017; fetraconspar.org.br