Nos últimos meses, com a reforma da Previdência encaminhada pelo governo Temer ao Congresso Nacional, o tema da aposentadoria ganhou ainda mais relevância. E os brasileiros, ao que tudo indica, terão muita dificuldade para se adaptar à nova realidade, em especial aqueles que não querem ter de trabalhar até próximo da data de se despedir desse mundo.


É que um estudo feito pelo Banco Mundial em 143 países revelou que apenas quatro em cada 100 brasileiros separa recursos para os anos finais da vida, um dos índices mais baixo do mundo - apenas 11 países estão abaixo do Brasil.


A imprevidência atinge até os brasileiros com renda mais alta, reforçando a correlação entre economia para velhice e o hábito geral para a poupança. Prova disso é que em paíss africanos, ond a maioria das pessoas faz regularmente reservas financeiras, a porcentagem dos que poupam para os anos finais também é mais alta.


Por isso, o Brasil fica atrás de paíss como Congo, Maláui Togo, que têm PIB per capita muito abaixo do Brasil, próximo de US$ 1 mil. No Brasil, o PIB per capita em 2015 foi US$ 15,4 mil.




Fonte: Bem Paraná / Folha de S. Paulo, 9 de janeiro de 2017fetraconspar.org.br