Na construção civil, a retração em nível nacional foi de 7,6%. O vice-presidente administrativo do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon Norte-PR), Gerson Guariente, relatou que a expectativa das construtoras no mercado londrinense era de queda de 8%. "O número do PIB do setor é condizente. Com a inflação e juros elevados e ameaça forte ao emprego, o comprador fica numa condição defensiva e não fecha negócio, porque não sabe se terá condição de arcar com o financiamento. Com isso, os lançamento diminuem, as empresas se restruturam para se adequar ao mercado atual".
Uma fonte da FOLHA, inclusive, disse que uma das construtoras da cidade diminuiu os colaboradores de quatro mil para 2,8 mil em curto espaço de tempo. Por outro lado, com o mercado arrefecido, Guariente comentou que surgem oportunidades para compradores que têm capital e tempo até que o mercado se reaqueça e os imóveis voltem a valorizar. "Este ano continuaremos com retração, para 2017 a perspectiva é de estabilidade até 1% de aumento. E, por fim, em 2018 esperamos um mercado reaquecido, com uma procura forte por empreendimentos", completa o representante do Sinduscon. (V.L.)
Fonte: Folha de Londrina, 04 de março de 2016; fetraconspar.org.br