Em 2015, Caged apontou que o Paraná perdeu 75.548 postos de trabalho.
Emprego temporários podem ser uma via para recolocação no mercado.

 

 A esperança de conseguir um emprego levou centenas de pessoas nesta quinta-feira (11) à Agência do Trabalhador de Curitiba, antes mesmo do início do expediente.

 

Em um cenário de crise econômica, 2015 não foi fácil para muitos brasileiros. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostraram as demissões superaram as contratações em 1,54 milhão de vagas formais.

No Paraná, foram fechados 75.548 postos de trabalho, reduzindo em 2,78% o estoque de empregos do estado. Apenas Curitiba fechou quase 32 mil vagas.

 

Atualmente, segundo a Secretaria Estadual de Trabalho e Desenvolvimento Social, no início desta tarde, estavam disponíveis 2.769 vagas nas agências que compõem a rede estadual. 

 

Quem procura uma nova oportunidade no mercado de trabalho, em Curitiba, também pode ir às agências do trabalhador que integram a rede municipal. São 748, dividas em diferentes áreas. Confira a lista.
 

Empregos temporários

Uma opção para quem busca se recolocar no mercado é o trabalho temporário. As fábricas de chocolates costumam contratar efetivo extra para atender a demanda por bombons e ovos de Páscoa.
 

Emprego temporário pode ser uma via para recolocação no mercado de trabalho (Foto: Reprodução/ RPC)
Emprego temporário pode ser uma via para

recolocação no mercado de trabalho
(Foto: Reprodução/ RPC)
 

Uma fábrica em Curitiba contratou 100 funcionários temporários para trabalhar em dois turnos. Entre dezembro e a Páscoa, a unidade produz 15% a mais de chocolate.
 

Rosilene dos Santos de Souza é uma das 100 contratações. “Mesmo sendo temporário é importante porque, pelo menos, você tem uma experiência já na carteira”, comentou.
 

Como a contratação de temporários ocorre anualmente, as empresas têm percebido mudança no público que busca uma destas vagas. De acordo com a coordenadora de produção da fábrica, Francine de Melo, os candidatos estão mais qualificados neste ano.
 

"Eles têm muita proatividade. O nosso índice de rotatividade diminuiu devidos essas pessoas estarem preocupadas em manter os emprego e uma possível efetivação após a época sazonal", explicou Francine.
 

Em média, 10% dos funcionários temporários acabam sendo efetivados na fábrica.

Com a produção em dia, o desafio passa ser vender o produto – o que também pode gerar mais postos de trabalho.
 

De acordo com a Secretaria Estadual de Trabalho e Desenvolvimento Social, estão abertas 784 vagas temporárias nas agências da rede estadual.

 

Fonte: G1, 12 de fevereiro de 2016; fetraconspar.org.br