Todas as empresas têm regras e elas devem ser cumpridas para bom andamento dos trabalhos. Nem sempre essas regras são explícitas ou explicadas ao colaborador quando ele começa a trabalhar na organização. Pelo contrário, a maioria das empresas têm normas tácitas, que vão se formando e consolidando ao longo do tempo, até mesmo sem que as pessoas se deem conta disso.

Por isso, cabe ao profissional saber interpretar bem o ambiente de trabalho para agir em conformidade com ele. Com um pouco de perspicácia, é possível percebercomo é o ambiente e como devemos agir nele.

Há empresas sisudas e formais, em que não é de bom tom fazer brincadeiras, falar muito alto ou gargalhar sonoramente. Há outras mais descontraídas em que é desejável um comportamento mais desenvolto, natural, bem-humorado.

A depender do seu cargo, pode acontecer de você ser informado sobre algo confidencial de sua empresa. Sua ética profissional deverá fazer com que você trate do assunto com o sigilo que lhe foi pedido, sem comentar com colegas – ou mesmo em casa – sobre tais assuntos.

Por outro lado, é certo que, quanto maior o grau de transparência em uma organização, mais sólida ela tende a ser. Portanto, no que depender de você, tente incentivar o fluxo de informações dentro da empresa. 

Sem ferir sigilos necessários, exercite a transparência no trato das informações da organização – pois, onde há informação, não há espaço para a proliferação da indústria do boato e da fofoca.

Organizações que não têm um bom fluxo de informação e que não primam pela transparência baixam a guarda em relação à difusão de boatos e fofocas. A fofoca pode ser extremamente prejudicial em uma empresa, pois coloca as pessoas umas contra as outras e cria um clima de desconfiança geral. 

Normalmente as pessoas que têm o hábito de repassar fofocas não são vistas como confiáveis, pois todos temem ser alvo de suas conversas e histórias, nem sempre exatas ou verdadeiras.


 

Fonte: Bem Paraná, 1º de fevereiro de 2016fetraconspar.org.br