O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reagiu neste domingo às declarações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que, correndo o risco de ter seu mandato cassado por corrupção, se faz de vítima e diz estar sendo 'perseguido' pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que estaria de 'conluio' com o Planalto; "Seria melhor o presidente da Câmara explicar à opinião pública as acusações que lhe são dirigidas ao invés de se vitimizar inventando teses de 'conluios' que nunca existiram", diz Cardozo
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reagiu neste domingo às declarações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, correndo risco de ter seu mandato cassado por corrupção, se faz de vítima e diz estar sendo 'perseguido' pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que estaria de 'conluio' com o Planalto.
"Seria melhor o presidente da câmara explicar à opinião pública as acusações que lhe são dirigidas ao invés de se vitimizar inventando teses de 'conluios' que nunca existiram", disse Cardozo.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, no sábado (16), Cunha disse que o Ministério Público "trabalha em conjunto" com o governo para atacá-lo.
Em resposta, Cardozo recomendou que Cunha esclarecesse as denúncias de que é alvo e disse que o presidente da Câmara "inventa teses".
"Não entendo a razão pela qual ele ficou tão incomodado com a abertura deste inquérito. É estranho. Mas, se houver outro vazamento ilegal contra ele não investigado, como já disse, ele pode representar para mim pedindo apuração. Ele sabe como fazer. Já fez antes. E sempre foi atendido como manda a lei", disse Cardozo.
Fonte: Brasil247, 18 de janeiro de 2016; fetraconspar.org.br