A queda nas vendas do varejo em 2015 frustrou os planos de quem contava com as contratações de Natal para voltar ao mercado de trabalho ou reforçar a renda. O ano passado foi o primeiro a registrar diminuição no número de vagas temporárias oferecidas pelo comércio e pelos serviços no País e, pior, o porcentual dos empregados que foram efetivados nos cargos também deve ser o mais baixo registrado por instituições que acompanham o mercado de trabalho.
Em 2016, a situação deve apresentar ligeira melhora já na criação de vagas provisórias para a Páscoa, segundo estimativas do setor, mas especialistas ponderam que ainda é cedo para falar em uma retomada expressiva das contratações temporárias.
Pesquisas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que as contratações provisórias para o Natal devem ter recuado 4,8%, de 142,7 mil em 2014 para 139,6 mil em 2015. Trata-se da primeira queda nas vagas de fim de ano desde que a CNC começou a acompanhar este dado, em 2009. Se confirmado, o resultado configurará um retrocesso de três anos.
Fonte: Bem Praná, 08 de janeiro de 2016; fetraconspar.org.br