O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 2.067,10) ficou estatisticamente estável em relação a agosto (R$ 2.064,82) e cresceu 1,5% em relação a setembro de 2013 (R$ 2.035,62), conforme a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 48,4 bilhões) em setembro de 2014 não variou em relação a agosto e cresceu 0,9% comparada a setembro de 2013, divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 


A massa de rendimento médio real efetivo dos ocupados em agosto de 2014 (R$ 48,7 bilhões) cresceu 0,4% no mês e 1,9% em relação a agosto de 2013. A pesquisa mostra que a renda real dos empregados continua a crescer no País, mas com menor fôlego. "A desaceleração da massa salarial e a redução do poder de compra das famílias deve motivar o retorno de pessoas em idade ativa que estão fora do mercado de trabalho a buscar emprego, fator que deve delinear uma trajetória de elevação gradual da taxa de desemprego nos próximos trimestres", alertou Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria Integrada.


Fonte: Folha de Londrina, 24 de outubro de 2014; fetraconspar.org.br