Em 2017, presidiu a Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara, tendo liderado, junto aos movimentos sociais, a resistência contra a privatização do saneamento e da Eletrobras. É relator da Comissão Especial da Crise Hídrica e profundamente preocupado com as questões ligadas à sustentabilidade, à qualidade de vida nas cidades brasileiras e à defesa dos direitos dos trabalhadores.
Sua luta inclui ainda o combate ao desperdício de alimentos – tema do qual é autor do projeto de lei 3070/2015, pronto para ser votado no Plenário, que apresenta caminhos para a redução do desperdício de alimentos no país –, de energia e de água, além de exercer forte atuação nas áreas de regularização fundiária, educação profissional, transparência e controle social.
Oriundo do Partido dos Trabalhadores, o deputado veio para o PCdoB em 2018, reforçando a atuação da bancada comunista no Parlamento. “Enxerguei no PCdoB essa possibilidade de manter a luta contra a opressão aos trabalhadores, o arroxo salarial”, disse o parlamentar.
A luta contra a Reforma da Previdência (PEC 287/16) também marcou sua atuação. Para Givaldo, a reforma defendida por Temer ameaçava os trabalhadores. “O governo Temer elegeu os servidores públicos como inimigos. Precisamos de um serviço público fortalecido, com o seu valor, para prestar à população o apoio que ela merece. Não há medida para cobrar àqueles que hoje sonegam milhões à Previdência, não há medida para combater realmente os privilégios. Apenas medidas para colocar milhões de brasileiros fora da Previdência. Precisamos de Previdência pública, que seja sustentável e justa para o Brasil.”
Entre 1997 e 2000, Givaldo foi vereador da Serra; secretário de Direitos Humanos e Cidadania de 2001 a 2004; e, em seguida, secretário de Educação. Em 2006, antes de se candidatar a deputado estadual, atuou como secretário de Coordenação Política da Prefeitura de Vitória.
Assumiu o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa em 2007, quando foi membro das comissões de Turismo e de Direitos Humanos, e, ainda, presidente da Comissão de Acompanhamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.
Em 2008, licenciou-se do mandato de deputado para ser secretário de estado do Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades) durante 11 meses. Nesse período, desenvolveu ações voltadas à inclusão social e produtiva. O retorno à Assembleia Legislativa, em 2009, foi marcado pela dedicação às questões sociais, além de sua atuação como segundo secretário da Mesa Diretora.
Em 2010, Givaldo foi eleito vice-governador do Espírito Santo. A frente do cargo, teve atuação destacada na coordenação de projetos do governo capixaba, tanto na elaboração destes quanto na execução, como o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Espírito Santo (Proedes), no qual foi o coordenador.
Fonte: PCdoB na Câmara/Federação, 10 de setembro de 2018.